Olá safadões,
como vão vocês? Hoje vamos falar de mudança! Por que?
Por que pretendo me mudar, olha só que mágico e inusitado (terceira vez que
falo disso, ctz)!
Pra onde irei? Para onde o vento me levar, para onde a grama
for mais verde, para onde o céu é azul e a Expointer não é o evento do ano!
Sim, vou para Porto Alegre, mais específicamente para : A CASA DA VOVÓ!
 |
| e o que que tem isso de mais? |
Para quem não sabe, e portanto é muito triste, casa de
vó é um terreno místico entre El Dorado e Nárnia, onde o café tem gosto da
paixão de Cristo e suas bochechas são apertadas como se fossem espirrar
dinheiro. Isso mesmo meus queridos amigos, a casa da vó da gente é um lugar
único. Lá você come até suar gordura e ainda ouve da sua vó que você está muito
magro e que ela não sabe o que seus pais andaram te dando pra comer, pra você
estar a cara do Puro Osso.
 |
| poxa vó tô tão magro assim não... |
Mas então, mudança? Sim, mudança! Como sou desorganizado ao
ponto de estar teclando isso de cima de uma pilha repugnante de lixo radioativo
misturado com panfletos de dentistas e supermercados que se encontra no meio do
meu quarto (tô de brinks kkk n tem folhetos não), a palavra mudança desperta (
o tigre dentro de você RAWR) em mim um sentimento de “Poha, certeza que metade
das minhas bugigangas vai fora).
Verdade que não preciso daquela figura de ação do Bátimã que
veio na caixa de cereal, da máscara de carnaval dourada caindo aos pedaços ou dos
halteres que meu pai me passou na esperança de que eu os usasse
(AHSAHSUAHSUAHSUAHSUAHSUAH), mas ainda assim fico um tanto ~~shatiado~~ em
jogar esse monte de coisas fora. Acumulador compulsivo, sim ou onde foi que
deixei minha coleção de jornais velhos?
 |
| É TUDO MEU PEHDEU PREIBOY |
É, mas ao mesmo tempo que esta tensão se espalha no meu
corrrrpo, outra sensação bate mais forte que cafetão em prostituta: alívio.
Sim, alívio de me livrar daquele jogo de xadrez que nunca tirei da caixa,
daquele livro de clássicos da literatura ucraniana e dos 3 celulares velhos e
sem conserto que tenho em casa. De certo modo me livrar de tudo que não me
agrega nada me faz sentir mais leve, e livre! Como num novo começo, uma página
branca e BEHLA! Rasurarei a página, rabiscarei-a toda com um monte de
quinquilharias novas que acumularei e estimarei mais do que merecem? Sim, mas
isso é outra história MINDEIXEM, que hoje o clima é feshtivo!
 |
| di-ver-ti-dís-si-mo |
Mas em mudanças sempre se perdem coisas que tu estima por
que VALHEM MUITO, não é mesmo meus pequenos perdigotos? Sim, quem nunca perdeu
um livro precioso, um Power Ranger, uma Barbie na infância? Ou então o hímen
He-man? Realmente era trágico, e chorávamos que nem loucos por absolutos 25
minutos até nossos pais comprarem um brinquedo de marca ~~diabo~~ qualquer para
calar nossas bocas.
 |
| MINDÁ BARBIS |
Além de brinquedos, muitos perdem amizades quando se mudam. Claro
que aquele seu amigo remelento só te enchia o saco e só ia na sua casa para
jogar seu videogame, mas esse tipo de coisa não se percebe na infância. E sob a
premissa de termos muuuitos (2) amigos novos na vizinhança para a qual íamos
nos mudar, aceitávamos a mudança, por fim... E claro, sabíamos sempre que para
onde quer que fôssemos, ao menos um amigo nosso sempre nos visitaria... o tio
da Kombi do sorvete!
 |
| É SÓ MASSA DE SORVETE! |
ASUHAUSHAUSHAUSAS com essa piada completamente randômica, me despeço, meus queridões!
Abraços e lembrem-se: tragam sempre sua vasilha!
